O Renascimento do Conteúdo Longo

Oi, tudo bem por aí?

A edição dessa semana traz um tema que a gente sentia falta: o retorno do conteúdo longo! Será que vale investir em textos mais densos, vídeos estendidos e newsletters caprichadas? Vamos descobrir por que esse formato tem reconquistado atenção e gerado conexões reais.

Nas notícias da semana tem o Instagram passando a exibir posts nos resultados do Google, o YouTube endurecendo regras de monetização contra vídeos repetitivos e o Google concluindo a atualização de algoritmo de junho de 2025.

E ainda tem duas dicas imperdíveis no Selecionados do Nosso Bookmark: Raindrop para organizar seus favoritos em coleções e tags, e Metricool para agendar posts e acompanhar métricas em tempo real.

Boa leitura!

Conteúdo Longo Está Voltando?

Em tempos de paquera por algoritmo, tem gente voltando a buscar conexão de verdade.

Nos últimos anos, a internet se comportou como aquele amigo que só aparece para mandar um “e aí, sumida?”. Tudo curto, rápido e direto. 

Stories de 15 segundos, posts com três palavras e um emoji. Vídeos que precisavam te convencer em menos tempo do que você leva para abrir um pacote de bolacha.

E a gente embarcou nessa. Afinal, quem é que tem tempo? 

A atenção virou moeda, e os criadores passaram a disputar cada segundo como se estivessem num reality show, no qual o público é o algoritmo.

Mas olha que curioso: entre um scroll e outro, o conteúdo longo começou a dar sinais de vida. Um texto mais denso aqui, um vídeo de 40 minutos ali, uma newsletter que vira café da manhã de segunda. 

É tipo aquele amor antigo que você jurava ter superado, mas ele reaparece mais maduro, mais interessante, e te faz pensar: “por que mesmo a gente se afastou?”

A volta dos que nunca foram (mas a gente ignorou por um tempo)

A verdade é que o conteúdo longo nunca foi o problema. A gente só estava num relacionamento conturbado com a velocidade. E, como em toda DR, chegou a hora de admitir: tem coisa que só se entende com tempo. 

Tem conversa que só acontece quando se decide ouvir. Tem conteúdo que precisa de contexto, de profundidade e de pausa.

Enquanto o mundo girava em torno de conteúdos rasos, profissionais experientes começaram a sentir falta de algo mais… sério. Algo que provocasse reflexão, que desafiasse o raciocínio e que não tratasse o leitor como alguém com déficit de atenção crônico. 

E foi aí que os textos longos, os podcasts extensos, os vídeos explicativos e os estudos de caso completos começaram a reaparecer. Não com barulho, mas com consistência.

Porque, sejamos sinceros: conteúdo curto é paquera no aplicativo. Funciona, dá um match, rola uma química. Mas desaparece fácil. Já o conteúdo longo é relacionamento com base. Demora a engatar, mas quando engata… você lembra. Você confia. Você volta.

E mais: conteúdo longo é filtro natural. Quem consome até o fim, quer estar ali. Quem lê sua newsletter até o último parágrafo está interessado no que você tem a dizer, e não só nos seus ganchos. É o tipo de público que não só engaja, mas converte, compartilha e vira defensor.

O curto atrai, o longo conquista

Isso não quer dizer que o conteúdo curto morreu! Longe disso. Ele continua sendo importante, principalmente para atrair. Mas o conteúdo longo é o que constrói. O que sustenta. O que fideliza. É ele quem cria conexão, autoridade e história.

Então, se você produz conteúdo, talvez seja a hora de reconsiderar aquele texto que parecia “grande demais”. Talvez seu público esteja pronto para mais. Talvez você também esteja. Afinal, tem coisa que só floresce onde há tempo para crescer.

E se te disserem que ninguém mais lê… relembre: as pessoas ainda assistem séries com 7 temporadas. Maratonam vídeos no YouTube. Leem newsletters inteiras, desde que valha a pena. As pessoas não evitam o longo, elas evitam o desinteressante.

Conteúdo longo não voltou. Ele só estava esperando alguém disposto a olhar além da primeira impressão.

Relacionamentos profundos também são assim.

Rapidinhas do Marketing

Instagram passa a exibir posts no Google

A partir de 10 de julho, fotos e vídeos públicos de contas profissionais do Instagram podem aparecer nos resultados de busca do Google, ampliando o alcance do conteúdo além da rede social. Ler +

YouTube endurece regras de monetização contra conteúdo repetitivo

O YouTube atualizou seu programa de parcerias em 15 de julho para combater vídeos “produzidos em massa” ou repetitivos – muitos gerados por IA. A plataforma reforça que apenas conteúdo original e autêntico poderá gerar receita de anúncios. Ler +

Google conclui atualização de algoritmo de junho de 2025

O Google finalizou em 17 de julho a implantação de sua atualização de algoritmo iniciada no fim de junho. Segundo a empresa, o update visa melhorar os resultados de busca destacando conteúdo mais relevante e útil para os usuários. Ler +

Destaques da Mateada

Selecionados do nosso Bookmark

Hemingway Editor: Uma ferramenta web que ajuda a tornar textos longos mais claros e objetivos, identificando frases complexas, advérbios em excesso e voz passiva. Ideal para refinar seus artigos e garantir que cada parágrafo prenda a atenção.

Surfer SEO: Plataforma de otimização on-page que gera guidelines de palavras-chave, estrutura de tópicos e análise de concorrentes para artigos extensos. Perfeita para planejar e otimizar conteúdo longo com foco em SEO.

E então, que tal dar espaço para o conteúdo longo na sua próxima estratégia? Experimente estender seus formatos, teste aquele artigo mais robusto ou lance um episódio de podcast estendido.

Você vai se surpreender com o nível de engajamento e fidelidade que só quem dedica tempo de verdade pode conquistar.

Até a próxima!